Sara, esposa de Abraão – um olhar além da história
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segunda-feira, 24 de março de 2025
Sara, esposa de Abraão - Um olhar além da história.
sexta-feira, 21 de março de 2025
Quando o Coração do Cônjuge Precisa de Acolhimento
Quando o Coração do Cônjuge Precisa de Acolhimento
Enquanto meditava, me lembrei de um homem na Bíblia chamado Elcana, marido de Ana. A Palavra diz que ele era um homem bom e que amava Ana. Mas Elcana também tinha outra esposa, Penina, que lhe deu filhos. Ana, porém, não conseguia engravidar, e isso a deixava profundamente triste.
Ao ver sua esposa chorando, Elcana perguntou: "Por que choras? Por que você está tão triste? Por que não come? Eu não sou melhor do que dez filhos?" (1 Samuel 1:8). Eu até consigo compreender o coração de Elcana – ele amava Ana e, de alguma forma, queria aliviar a dor dela com sua presença e seu amor. Mas, ao mesmo tempo, eu entendo muito mais a dor de Ana.
Por quê? Porque, apesar de Elcana amá-la, ele já era pai. Ele tinha filhos com Penina. Mas Ana, não. No ventre de Ana havia um silêncio doloroso, e nenhuma palavra de conforto seria capaz de preencher aquele vazio.
Essa história me fez lembrar de outro casal: Jacó e Raquel. Em um momento de angústia, Raquel clama: "Dá-me filhos, senão morro!" (Gênesis 30:1). Mas a resposta de Jacó não foi de acolhimento, e sim de irritação: "Acaso estou eu no lugar de Deus, que te impediu de conceber?" (Gênesis 30:2).
Tanto Elcana quanto Jacó não conseguiram compreender a dor silenciosa de suas esposas. Eles as amavam, mas, de alguma forma, não sentiram a mesma falta, porque ambos já tinham filhos com outras mulheres. Era fácil para eles dizer: "Por que você está assim?" Afinal, eles já eram pais. Mas suas esposas ainda carregavam um vazio profundo que não podia ser explicado – apenas sentido.
Sabe o que me chama atenção? A atitude de outro homem da Bíblia: Isaque. Quando Rebeca não conseguia engravidar, ele não a culpou, não a questionou e nem tentou diminuir sua dor. A Bíblia diz que "Isaque orou ao Senhor por sua mulher, porque ela era estéril; e o Senhor ouviu a sua oração, e Rebeca concebeu." (Gênesis 25:21).
Quantas vezes, dentro do casamento, um cônjuge sofre em silêncio enquanto o outro, mesmo amando, não compreende a profundidade da dor? Nem sempre há uma solução fácil ou uma palavra que cure, mas há algo que podemos fazer: acolher, abraçar e orar. Às vezes, tudo o que seu cônjuge precisa não é de uma explicação, mas de alguém que diga: "Eu estou com você. Eu vejo a sua dor. E eu vou orar com você."
Que possamos aprender, em nossos casamentos, a não minimizar a dor do outro, mas a caminhar juntos em oração, em compreensão e em amor – porque, quando uma dor é compartilhada, ela se torna mais leve.
segunda-feira, 17 de março de 2025
Mical: Quando as Feridas do Passado Nos Impedem de Celebrar.
Estive meditando em Mical, filha de Saul e esposa de Davi e me fez refletir muito sobre sua trajetória.
Mical e sua trajetória na Bíblia revela uma mulher que passou por muitas situações difíceis e, com isso, podemos entender o que pode ter moldado sua atitude amarga naquele episódio em que Davi dançou diante do Senhor (2 Samuel 6:16-23). Vamos explorar esses pontos com mais profundidade.
sexta-feira, 14 de março de 2025
A aparência dos vasos
A aparência dos vasos
A Palavra de Deus nos diz: “Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuide-se para que não caia” (1 Coríntios 10:12).
Por que essa advertência está na Bíblia? Porque nós, seres humanos, somos frágeis. Podemos até achar que estamos firmes, que somos fortes, que nada pode nos derrubar. Mas a verdade é que somos passíveis de erro, de queda. E, muitas vezes, nem percebemos o perigo quando começamos a nos sentir autossuficientes, mesmo estando no caminho do Senhor.
Alguns de nós podem começar a se achar mais importantes, mais especiais, mais amados por Deus do que aqueles que estão no mundo. Mas será que Deus nos ama mais por estarmos aqui? Será que há algo em nós que nos torna melhores do que os outros? Não. Se estamos de pé, é unicamente pela misericórdia e pela graça de Deus.
A Bíblia nos compara a vasos de barro. Mas será que apenas o vaso de barro é frágil? O vaso de porcelana ou de cerâmica, que aparentemente é mais bonito e valioso, também é frágil. Se cair no chão, quebra igual ao vaso de barro. (2 Coríntios 4:7)
Isso nos ensina algo muito importante: o que importa não é o que se vê por fora, mas o que há dentro. Deus não vê como o homem vê. O homem enxerga a aparência, mas Deus vê o coração.(1 Samuel 16:7)
E esse mesmo vaso de barro tem dentro dele um tesouro, mas esse tesouro não é para nossa glória, e sim para a glória de Deus. Tanto o vaso de barro quanto o de porcelana ou cerâmica necessitam de Deus.
(2 Coríntios 4:7)
E sabe o que é interessante? Existem pessoas que são vasos de barro e ainda assim se acham autossuficientes. Acham que não precisam tanto assim de Deus. Assim como existem vasos de porcelana que aparentam algo que, por dentro, não são. Mas Deus não se engana com aparências. Ele olha para dentro. E se o que há dentro não agrada a Deus, Ele quebra, Ele limpa, Ele transforma.
Por isso essa passagem é tão importante: “Aquele que está em pé, cuide-se para que não caia”. Porque muitas vezes nos firmamos naquilo que achamos e pensamos, e não naquilo que realmente vem de Deus.
É como uma casa construída na areia. Vêm os ventos, as águas, e ela não aguenta. Ela cai. Assim também acontece com quem pensa que está em pé, mas na verdade está confiando apenas na própria força.
Mas quando entendemos que somos frágeis, que não somos nada sem Deus, e quando colocamos nossa vida sobre a Rocha, que é Cristo, entendemos que a nossa força não vem de nós, mas de Deus.
(Mateus 7:24-27)
Se estamos de pé, é porque Ele nos sustenta. Não é porque somos bons, não é porque somos fortes, não é porque merecemos. O mérito nunca será nosso. Sempre será dEle.
E se cairmos? Deus é poderoso para nos levantar novamente! Ele nos ensina: "Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte" (1Pedro 5:6-7). Mas que o nosso coração não busque ser exaltado. Que o lugar mais alto onde possamos estar seja aos pés de Jesus.
Porque o que temos, o cargo que ocupamos, onde estamos, isso não significa nada para Deus. Você pode ser um líder de louvor, pode estar no ministério de dança, pode ser professor das crianças, pode estar na intercessão, pode ser pastor, pode ser qualquer coisa. Mas Deus não vê o que você faz. Ele vê o que há dentro de você.
Davi foi escolhido por Deus, ungido como rei pelo profeta Samuel. Mas ele não foi escolhido por sua aparência. Deus escolheu Davi porque viu o coração dele. .(1 Samuel 16:7)
Então, não nos apeguemos à nossa própria força. Porque não importa se somos vasos de barro, de porcelana ou de cerâmica. Se não estivermos em Deus, podemos ser quebrados do mesmo jeito.
Que possamos reconhecer isso. Que possamos nos humilhar diante dEle, depender totalmente dEle. Porque a glória é dEle, sempre foi e sempre será.
o filho mais velho
Graça e paz
Meditando a respeito da parábola do filho pródigo, algo me chamou atenção. Muitas vezes, quando se fala sobre essa parábola, o foco está no filho mais novo – aquele que saiu de casa. Mas, e o irmão mais velho? Aquele que permaneceu no lar com o pai? Parece bonito, não é? Só que não.
O filho mais velho, por mais que tenha ficado, não tinha um relacionamento sincero e genuíno com o pai. O vínculo dele com o pai estava baseado na obrigação, na expectativa de uma recompensa. E isso ficou claro em sua atitude quando o irmão mais novo voltou para casa.
Se o filho mais velho conhecesse o coração do pai, ele jamais cobraria algo. Quem tem intimidade entende o coração de quem ama – e não vive de exigências.
E aqui vem algo importante: o lar que o filho pródigo deixou não era apenas um lugar físico. Esse lar representava descanso, refúgio, segurança, relacionamento. Ao sair, ele estava, na prática, dizendo ao pai: "Eu não quero mais me relacionar com você. O senhor não é mais o meu refúgio, meu lugar seguro." E, assim, ele foi embora.
Mas… e o filho mais velho? Aquele que ficou? Mesmo permanecendo na casa, ele não compreendia que o próprio pai era o verdadeiro lar. Ele não entendeu que o pai era seu lugar de descanso, de refúgio, de segurança – e mais do que isso: o pai era o lugar de relacionamento. Porque quando Deus é o nosso lar, encontramos n’Ele tudo o que precisamos. Estar em Deus significa estar em relacionamento com Ele. E o filho mais velho não viveu essa verdade. Ele estava perto fisicamente, mas longe em seu coração.
E quantos, hoje, vivem assim? Fazem de tudo para Deus, mas não fazem por amor. Estão na igreja, envolvidos em atividades, mas sem um relacionamento verdadeiro com o Pai.
Isso me lembra de Jó. Todas as madrugadas, ele oferecia sacrifícios pelos filhos, preocupado que, talvez, eles tivessem pecado. Jó fazia o que era certo, mas fazia com medo – porque, naquele momento, ele ainda não conhecia a Deus em profundidade. Quem realmente conhece o coração do Pai não vive tentando se garantir por medo. Vive em confiança, em descanso.
E eu me pergunto: será que não estamos agindo como o filho mais velho? Fazendo tudo certo, mas sem conhecer o coração do Pai?
A igreja de Éfeso, em Apocalipse 2:4, foi alertada sobre isso. Tudo parecia bonito e correto – obras, serviço, perseverança – mas algo essencial se perdeu: o primeiro amor. E quando o amor se esfria, tudo vira obrigação, tudo se torna mecânico.
Precisamos voltar. Voltar ao verdadeiro lugar de relacionamento.
Porque Deus não quer apenas o que fazemos para Ele – Ele nos quer. Ele deseja nosso coração, nossa presença. Ele é o nosso lar. Nosso refúgio. Nosso lugar seguro.
E quando entendemos isso, tudo muda.
sexta-feira, 7 de março de 2025
Frutos Invisíveis
A ideia de focar nos frutos desconhecidos traz uma paz tremenda para aqueles que, muitas vezes, se sentem invisíveis ou condenados por não verem seus esforços reconhecidos por outros.




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