
“Jesus não é mercadoria, Ele é oportunidade.
Eu já havia pensado sobre isso antes, mas algo que ouvi hoje me fez refletir ainda mais profundamente. Durante muitos anos, o Evangelho tem sido apresentado com uma frase bastante conhecida: “Você aceita Jesus como seu Senhor e Salvador?” Essa pergunta tem sido usada em apelos, cultos, reuniões... Ela já virou parte do nosso vocabulário cristão.
Mas hoje, ao ouvir alguém falar sobre isso, fui confrontada com uma verdade simples, porém profunda: Por que eu é que tenho que aceitar Jesus?
Não deveria ser o contrário? Não seria Ele quem tem que me aceitar? Afinal, o pecador aqui sou eu, o sujo aqui sou eu. Ele é santo. Ele é justo. Ele é o Senhor.
Sim, eu entendo a intenção por trás da pergunta. Mas quando olho para a Palavra de Deus, vejo que ela não usa essa expressão. A Bíblia diz que “se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9). O foco está em confessar e crer, não em "aceitar" como quem faz uma escolha entre várias opções.
Quando eu confesso Jesus, seja no meu quarto, em silêncio, ou diante de uma multidão, eu estou declarando: Ele é o meu Senhor. Eu creio Nele com todo o meu coração. E isso, só isso, já é muito, porque Ele conhece o coração de cada um.
E no fim dessa conversa que me tocou tanto, a pessoa disse algo que ficou ecoando dentro de mim:
“Jesus não é mercadoria, Ele é oportunidade. Mercadoria compra quem quer. Oportunidade agarra quem reconhece que precisa.”
Eu reconheço. Eu preciso de Jesus.
E você?
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