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quarta-feira, 23 de julho de 2025


 “O que você tem escolhido valorizar?”


 “O que você tem escolhido valorizar?”


Hoje vivemos um momento especial aqui em casa. Estávamos mostrando para nossa filha algumas músicas antigas que marcaram a nossa juventude tanto seculares quanto cristãs. Lembramos de bandas que ouvíamos com alegria, como Bride e Christafari. Pedi para o meu marido colocar Jesus Best Friend (Jesus, Melhor Amigo), uma música que me trouxe lembranças tão especiais.

Assim que ela começou a tocar, eu não consegui me conter. Comecei a dançar. Naquela época, tínhamos um grupo de teatro na igreja que fazia pantomimas e coreografias, e essa música fazia parte do repertório. Enquanto dançava, vieram à mente os movimentos da coreografia e, com eles, a lembrança viva de um tempo que foi muito bom. E eu disse: “Essa época foi boa! Foi um tempo bom!”

Depois, parei para refletir: Que tempo bom! Houve lutas também, claro. Mas como é bom lembrar das coisas boas.

Foi nesse momento que algo me tocou profundamente:
Não tem como evitar as lembranças ruins. Elas fazem parte da nossa história.
Mas a grande pergunta é:
Você valoriza mais as lembranças ruins ou as boas?
Você dá mais importância à dor ou à alegria?

A dor ensina. Ela deixa marcas. Mas é a alegria que renova, que sustenta, que aquece o coração. Quando escolhemos dar mais importância às coisas ruins, elas ganham força e continuam nos machucando. Mas quando escolhemos valorizar o que foi bom  mesmo em meio às lutas, experimentamos gratidão. E a gratidão traz leveza. Ela cura.

Lembre-se:
Muitas vezes, são justamente as lembranças ruins que alimentamos e cultivamos e isso nos aprisiona.
Ficamos presos em memórias de dor, como se estivéssemos acorrentados a um lugar escuro. Lá só há sofrimento.
Mas existe outro lado.
Um lado com luz, com cor, com alegria.
Um lado onde habitam as boas lembranças que também fazem parte da nossa história e nos ajudaram a crescer.
E nesse lugar há algo precioso: gratidão. Então pegue a chave e abra esse lado cheio de vida e seja grato e escolha ali ficar, porque quando a dor vier você vai sentir, mas aprenderá a não cultiva-la e não se deixará ser acorrentado a ela. Viva, agradeça!

Então, a pergunta final é esta:
Qual dos dois lados você vai escolher?
Qual dos dois lados você vai cultivar?
O lado sombrio do passado, que ainda dói, que paralisa e aprisiona?
Ou o lado vivo, cheio de cor, onde mora a alegria e a gratidão por tudo aquilo que também foi bom?


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📖 "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança."

Lamentações 3:21

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