Quando Elias estava sendo perseguido por Jezabel e seus profetas de Baal, ele temeu muito e entrou em uma caverna. O medo faz isto conosco! Faz com que entremos na nossa caverna interior e fiquemos ali, inativos, desanimados, frustrados, pensando que tudo o que fizemos não valeu à pena, e começamos a permitir que um espirito de covardia e morte assole a nossa alma. A voz de Deus para Elias foi: Sai para fora, e põe-te neste monte perante o SENHOR . Deus não queria que Elias anulasse o seu chamado pelo medo. Deus o orientou a estar perante Ele. É Deus quem nos fortalece. É Deus quem nos faz seguir adiante, em detrimento de nossas dificuldades. Se Deus é por nós, quem contra nós será? (Romanos 8.31). Quando Elias saiu para fora da caverna, ele ouviu um grande e forte vento, depois um terremoto e ainda fogo, mas Deus não estava em tudo isto. Ele estava em uma voz suave e delicada. É assim que o Espírito do Senhor age em nossos coração: com voz suave, delicada, com paz no nosso coração. Nossas aflições e angústias, nosso desespero, nosso “barulho” não manifestam a presença de Deus. O salmista, no Salmo 23 nos adverte a ir para águas tranquilas. Não se esconda! Não tema! Somente o Senhor refrigera a nossa alma. Aquiete o seu coração e descanse em Deus. Ele está contigo e te ama.
ORAÇÃO:
“Senhor, que eu não me desespere por coisa alguma, mas que eu ouça a sua doce e suave voz, em meio aos terremotos e vendavais da minha vida. Amém!
Pastor Marcelo Reis





Me assusta o fato de saber que uma pessoa possa estar envolvida com uma igreja evangélica por mais de dez anos, participar de ministérios frutíferos, ser fiel nos dízimos e ofertas, frequentar todas as reuniões, e ainda assim não conhecer profundamente o Senhor Jesus. Aparentemente estas pessoas são padrões e exemplos para os outros, que diante delas se sentem pequenas e fracas na fé. São vistos como verdadeiros ícones da fé e do serviço ao Senhor. O grande problema é que quando são confrontados firmemente com a Palavra de Deus, manifestam frutos que são estranhos ao Espírito Santo. Se mostram tremendamente humanas e não espirituais. As obras da carne se manifestam com tamanha intensidade que chocam ao mais preparado nas coisas do Senhor. Por qualquer coisinha, deixam ministérios e posições que alcançaram, e se vão. Mudam para outro local onde poderão, novamente ser o centro das atenções. Como podemos estar equivocados nas coisas do Senhor, não é? Fazemos realmente para o Senhor, ou usamos a obra de Deus para nossa projeção pessoal ou suprimento de nossas carências emocionais, precisando disto como de uma “droga” para nos sentirmos aceitos e amados?